I 7 de Abril. Dia do Jornalista! Jornalista, hoje a pauta é você. O que seria do mundo sem a informação. PARABÉNS!
No Brasil, o Dia do Jornalista é celebrado nesta terça-feira (7) e foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como uma homenagem ao jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.
Líbero Badaró, como era mais conhecido, era um oposicionista ao imperador D. Pedro I e foi o criador do Observatório Constitucional, jornal independente que focava em temas políticos até então censurados ou encobertos pelo monarca. Badaró era defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariava os homens do poder.
A morte de Badaró alimentou ainda mais a crise que começava a se instaurar no império de D. Pedro I. A revolta de populares e políticos que eram contra a repressão do monarca tornaram sua permanência no poder cada vez mais perigosa, uma vez que atos violentos estavam acontecendo frequentemente. Esse foi um dos fatores que levaram à renúncia de D. Pedro em 07 de abril de 1831.
Líbero Badaró nasceu na Itália e mudou-se para o Brasil, no ano de 1826. No Brasil, naturalizou-se, radicou-se e veio a tornar-se um liberal, liberalista, ou seja, um homem de princípios políticos em busca da liberdade dos cidadãos. Na Itália, ele havia frequentado as universidades de Turim e Pavia, onde formou-se em medicina.
Junto a outros médicos italianos, dentre os quais Cesare Zama de Faenza (pai do futuro tribuno César Zama, e que também teve um fim trágico), veio para o Brasil, em 1826. Em 1828 se radicou na cidade de São Paulo, onde clinicava e dava aulas gratuitas de matemática.
Em 2 de novembro de 1830, às 10 horas da noite, quando voltava para sua casa, na rua de São José (mais tarde rua Líbero Badaró), sem perceber que era uma cilada, o jornalista foi interpelado por quatro alemães, a pretexto de lhe entregarem uma correspondência contra o ouvidor Japiaçu, porém recebeu deles, traiçoeiramente, uma carga de bacamarte, caindo mortalmente ferido.
Supõe-se que ao morrer pronunciou uma frase que celebrizou-se como símbolo da defesa da liberdade de imprensa: “Morro defendendo a liberdade“, ou ainda: “Morre um liberal, mas não morre a liberdade“.
O Observador Constitucional dedicou o seu número de 26 de novembro à morte de seu criador: Morro defendendo a liberdade, disse ele em seus minutos finais. A repercussão em São Paulo foi imediata. A seu enterro compareceram 5 mil pessoas e mais de 800 tochas foram acesas, na sua tumba foram gravadas suas últimas palavras.
O assassinato de Libero Badarò tornou o ambiente mais propício aos liberais mais exaltados. E no ano seguinte de 1831, com seu poder já fragilizado, Dom Pedro I abdicou da coroa, abandonando-a sobre a cama de seu filho e legítimo herdeiro, Dom Pedro II, e retornou para Portugal na companhia da madrasta do futuro imperador, que assumiu a coroa e se tornou o segundo imperador do Brasil, com apenas 14 anos de idade.
A CRIAÇÃO DA ABI
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foi criada para representar e assegurar aos jornalistas seus direitos e legitimar sua profissão. A data escolhida para sua criação oficial foi o dia 07 de abril de 1908, haja vista o seu caráter histórico e importância para a liberdade de imprensa.
A ABI foi idealizada pelo jornalista Gustavo de Lacerda, que acreditava que os jornais deveriam funcionar como cooperativas com uma missão social de informar e levar conhecimento à população. Sua ideologia era contrária ao Jornalismo praticado até então, cujos veículos eram empresas que visavam ao lucro, e a notícia era apenas uma mercadoria.
Tal posição fez com que a associação enfrentasse certa resistência e até boicotes por parte dos grandes empresários, fator que levou a uma maior demora na consolidação da entidade.
UMA PROFISSÃO E SUAS DIFERENTES COMEMORAÇÕES
Apesar de o dia 07 de abril ser a principal data brasileira de homenagem aos jornalistas, outros dias também homenageiam tal profissional.
Confira abaixo as principais datas:
– 29 de Janeiro: refere-se à morte do jornalista e abolicionista José do Patrocínio;
– 16 de Fevereiro: Dia do Repórter;
– 03 de Maio: Dia da Liberdade de Imprensa, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993;
– 1º de Junho: Dia da Imprensa. Essa data faz referência ao início da circulação do primeiro jornal no Brasil, o Correio Braziliense, editado por Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, em Londres.
O Dia do Jornalista, assim como suas áreas de atuação, varia conforme o país. Nos Estados Unidos, por exemplo, comemora-se em 08 de agosto. Já na China a data escolhida foi 08 de novembro.
O JORNALISTA
A faculdade de Jornalismo tem duração de quatro anos, que são divididos em oito períodos letivos. Ainda na graduação, o futuro comunicador pode colocar em prática as noções aprendidas em sala por meio dos estágios, que podem ser obrigatórios ou não, conforme a instituição de ensino. Ser estagiário facilita a inserção do estudante no mercado de trabalho.
O jornalista deve ter domínio de Língua Portuguesa e boas técnicas de redação; deve buscar manter-se atualizado sobre os principais assuntos, ser criativo e ter boa comunicação. O profissional pode atuar em diversas áreas e cargos, alcançando inclusive postos de chefia.
Entre as mídias que contam com a participação do jornalista, estão:
– Web (internet);
– Televisão;
– Revistas;
– Jornais Impressos (diários ou semanais);
– Rádio;
– Assessoria de Imprensa/ Comunicação.
👉 Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADbero_Badar%C3%B3
LÁGRIMAS FALAM (por Juliano Batista)
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